O que parecia um caso de roubo seguido de sequestro cinematográfico acabou se revelando uma possível encenação, na manhã desta sexta-feira (24), na BA-120, entre Conceição do Coité e a localidade de Santa Rosa.
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De acordo com informações apuradas pelo Portal Raízes junto a Polícia Militar, por volta das 10h40, um empresário de Conceição do Coité e seu funcionário procuraram a sede da 4ª Companhia da Polícia Militar relatando que haviam sido vítimas de um assalto.
Segundo o relato inicial, eles trafegavam em um carro quando dois homens em uma motocicleta Honda XT 160, de cor branca, se aproximaram e anunciaram o suposto assalto. Um dos suspeitos que reside em Salgadália teria apontado uma arma em direção às vítimas e exigido o celular do funcionário, além da senha de acesso ao aparelho.
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Ainda conforme a versão apresentada, durante o trajeto, o funcionário desconfiou que a pistola usada pelo suposto assaltante era, na verdade, falsa e o cano não correspondia ao de uma arma real. Ao perceber isso, ele entrou em luta corporal com o suspeito que havia entrado no veículo, que acabou fugindo e abandonando o objeto dentro do carro.
A reviravolta
Durante as diligências, policiais militares descobriram que um dos supostos assaltantes seria outro funcionário do empresário, morador de Salgadália. No entanto, conforme as investigações avançaram, o funcionário que estava no carro confessou que mantinha um suposto relacionamento amoroso com o patrão e acreditava que o empresário havia armado toda a situação.
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Segundo o depoimento, o suposto assalto teria sido uma forma de o empresário tentar obter acesso ao celular do funcionário (suposto namorado) para descobrir conversas relacionadas a uma possível traição.
Em meio aos desdobramentos, o empresário acabou confessando à Polícia Militar que havia arquitetado o falso roubo seguido de sequestro com o único objetivo de conseguir a senha do celular do suposto namorado.
O empresário ficou a disposição das autoridades e os dois suspeitos estão foragidos.
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O Portal Raízes solicitou nota à Polícia Civil, mas até o momento não obteve retorno. O espaço permanece aberto ao órgão e aos envolvidos no caso.
Redação
